
O Rei do Reino Unido, Charles III, retirou todos os títulos e privilégios do irmão, Andrew, em decorrência de uma série de escândalos. Andrew, inclusive, não poderá mais ser considerado como príncipe.
Segundo informações do portal Daily Mail e da revista People, Charles já enviou mandados reais ao Lorde Chanceler para garantir que os títulos de duque de York e príncipe sejam removidos, assim como o tratamento de Alteza Real.
Agora, o terceiro filho da Rainha Elisabeth II e do Príncipe Phillip não poderá mais ser chamado de príncipe. Será referido apenas como Andrew Mountbatten Windsor. 
Ele também será removido da Ordem da Jarrateira e da Real Ordem Vitoriana. A primeira é a mais antiga e importante ordem militar da Grã-Bretanha. A segunda, estabelecida pela rainha Vitória ainda em 1896, é responsável por reconhecer "serviços pessoais distintos prestados ao monarca e a membros da família real".
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De acordo com nota divulgada pelo Palácio de Buckingham, o rei despejou o irmão da residência real Royal Lodge. "Seu contrato de arrendamento do Royal Lodge, até o momento, lhe proporcionou proteção legal para continuar residindo lá. A notificação formal para a rescisão do contrato de arrendamento já foi entregue e ele se mudará para uma acomodação privada alternativa".
"Essas censuras são consideradas necessárias, apesar de [Andrew] continuar negando as acusações contra ele. Suas Majestades desejam deixar claro que seus pensamentos e mais profundas condolências estiveram, e continuarão, com as vítimas e sobreviventes de todas as formas de abuso", completou o palácio.
Andrew já havia renunciado aos títulos
No último dia 17 de outubro, Andrew comunicou, segundo os portais The Telegraph e BBC, a intenção de não usar mais o título de duque de York e renunciar à Ordem da Jarreteira. "Com a concordância de Sua Majestade, sentimos que devo agora dar um passo adiante. Portanto, não usarei mais meu título nem as honras que me foram conferidas. Como já disse, nego veementemente as acusações contra mim", afirmou, em nota divulgada pelo Palácio de Buckingham.
A imprensa britânica, no entanto, afirmou que ele manteria o título de príncipe, que a ele pertencia desde o nascimento, por ser filho de uma monarca, a Rainha Elizabeth II. Os portais ainda destacam que a pressão era ainda maior em decorrência de um suposto envolvimento de Andrew com espionagem e com o criminoso sexual americano Jeffrey Epstein, condenado por múltiplos crimes de abuso sexual e morto na cadeia, em 2019.
O ex-príncipe conheceu o bilionário empresário em 1999. Em 2008, foi preso nos EUA sob a acusação de abusar de uma menina de 14 anos. Ele foi registrado na lista federal de criminosos sexuais. Em 2019, voltou a ser preso por tráfico sexual. As primeiras acusações vieram à tona em 2015.


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